A avaliação diagnóstica é um instrumento pedagógico muito útil para o aperfeiçoamento do ensino. Após a pandemia, porém, ela ganhou ainda mais relevância, por conta da necessidade de recompor aprendizagens.
Entenda o que é, como fazer e quando aplicar a avaliação diagnóstica, lendo até o final.
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O que é uma avaliação diagnóstica?
A avaliação diagnóstica é um tipo de avaliação escolar cujo objetivo é identificar o nível de proficiência dos alunos em determinada área do conhecimento, assim como suas habilidades, competências e dificuldades de aprendizagem.
Ela costuma ser aplicada no começo do ano, bimestre ou semestre letivo, para munir a equipe de gestão escolar com os dados de aprendizagem necessários ao planejamento pedagógico.
Afinal, se a escola mapear as lacunas de aprendizagem logo no início do ano, será muito fácil preenchê-las. Por isso mesmo, a avaliação diagnóstica é um dos primeiros passos da recomposição de aprendizagem.
“É como ir ao médico. Ele avalia o que está acontecendo com o paciente naquele momento e, a partir disso, dá-se o diagnóstico para analisar qual intervenção deverá ser feita. O mesmo ocorre com os alunos na avaliação diagnóstica.”
Márcio Faria, gerente de produto no Educacional, Ecossistema de Tecnologia e Inovação
Qual é a importância dela para a educação?
A avaliação diagnóstica permite que a escola verifique a efetividade do ensino e visualize as dificuldades de aprendizagem de cada aluno, turma, escola ou rede de ensino.
Assim, a instituição recebe um feedback do seu trabalho e consegue planejar as próximas ações pedagógicas, de acordo com as necessidades e individualidades dos estudantes.
Esse tipo de avaliação facilita a personalização do ensino, já que os seus resultados apontam as áreas de maior e menor desempenho, além das habilidades e competências dos estudantes.
Para os alunos, ela serve como um recurso de autoconhecimento, incentivando-os ao aperfeiçoamento constante, com autonomia e protagonismo.
Quando aplicar a avaliação diagnóstica?
A maioria das redes de ensino aplicam avaliações diagnósticas no início do ano letivo, no início do segundo semestre e, às vezes, no final de cada bimestre.
Com o resultado das avaliações, as escolas elaboram o planejamento pedagógico ou, no caso das avaliações bimestrais e de segundo semestre, analisam se o plano traçado está adequado e fazem as devidas alterações.
Como fazer a avaliação diagnóstica?
Para elaborar a avaliação diagnóstica, o professor e o coordenador pedagógico devem ter em mente quais os objetos de conhecimento, as habilidades e os conhecimentos que serão avaliados.
Também é preciso escolher o tipo e o formato da prova:
- objetiva ou aberta;
- escrita ou oral;
- teórica ou prática;
- individual ou em grupo;
- impressa ou digital.
No caso das provas escritas em suporte digital, o professor pode elaborar as questões manualmente ou a partir de um banco de questões.
Algumas plataformas digitais de avaliação escolar, como as inclusas na Suíte Educacional, permitem a criação de avaliações automáticas e personalizadas, a partir de um amplo banco de questões.
Além de agilizar a elaboração da prova, essas plataformas corrigem os testes automaticamente e geram relatórios com os resultados de aprendizagem. Elas também são capazes de adaptar o nível de dificuldade do teste de acordo com o nível de proficiência do aluno.
O que fazer depois da avaliação diagnóstica?
Como mencionado anteriormente, a avaliação diagnóstica tem o objetivo de identificar o nível de proficiência dos alunos em determinada área do conhecimento.
Porém, esse diagnóstico não é um fim em si mesmo. Ele serve como um ponto de partida para o planejamento de estratégias pedagógicas que vão melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
Por isso, após a avaliação diagnóstica, é comum que se implementem medidas para:
Recomposição de aprendizagem
A recomposição de aprendizagem é um conjunto de estratégias educacionais que buscam preencher lacunas de aprendizagem no contexto pós-pandemia.
A suspensão das aulas presenciais no Brasil por quase dois anos trouxe perdas graves de aprendizagem, o que levou redes de ensino de todo país a focarem na recomposição.
A avaliação diagnóstica atua no primeiro momento da recomposição de aprendizagem, a fim de identificar as defasagens de aprendizado. Depois, as escolas organizam atividades de remediação, intervenção ou aceleração da aprendizagem.
As estratégias específicas variam de programa para programa, mas geralmente incluem o agrupamento de estudantes, o aumento do tempo de estudos e a priorização curricular.
Reforço escolar
Quando o resultado da avaliação diagnóstica mostra que um aluno tem sérias dificuldades de aprendizagem, o reforço escolar é o melhor caminho para a superação.
Realizado ao longo do semestre no contraturno escolar, com atendimento individualizado, o reforço escolar tem o objetivo de ajudar o aluno a solucionar suas dúvidas e desenvolver as habilidades previstas no currículo.
Para isso, o professor deve usar metodologias de ensino diferentes das utilizadas anteriormente, a fim de dar ao aluno uma nova chance de aprender.
Ensino personalizado
A avaliação diagnóstica também permite a personalização do ensino de acordo com as necessidades individuais de cada aluno.
Por exemplo, se os resultados de um estudante mostram maior dificuldade em Língua Portuguesa, a escola pode orientá-lo a passar mais tempo estudando esse componente, com a ajuda de videoaulas e conteúdos digitais (ensino híbrido).
Além disso, conhecendo o nível de proficiência de cada estudante da turma, o professor pode separar os alunos em grupos e passar atividades diferentes para eles, conforme o nível de conhecimento de cada um.
Algumas plataformas de aprendizagem, como é o caso do Aprimora, já fazem esse direcionamento personalizado, adaptando o conteúdo para o ritmo e o nível de proficiência do usuário.
Dessa forma, o professor não precisa agrupar os alunos nem se preocupar com a personalização de atividades.
Atualização do plano pedagógico e dos planos de ensino
O motivo para as avaliações diagnósticas serem aplicadas no início do período letivo é que, nessa fase, o plano pedagógico da instituição e os planos de ensino de cada componente curricular são revisados e atualizados.
Os resultados do diagnóstico ajudam os professores e o coordenador pedagógico a avaliarem se:
- os métodos de ensino previstos são os mais indicados;
- o nível de conhecimento esperado para a turma corresponde à realidade;
- as metas para o fim do ano são atingíveis;
- os principais recursos e esforços da escola estão sendo investidos nas áreas com maior necessidade.
Após analisar esses fatores, a escola pode decidir alterar alguns pontos do planejamento.
Por exemplo, se for constatado que a maior defasagem da escola está em Matemática, o gestor pode decidir concentrar mais esforços nessa área, por meio de aulas extras, projetos especiais e plataformas de aprendizagem de Matemática.
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